27 de junho de 2009

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24 de junho de 2009

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Metade de mim

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço, que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que me lembro ter dado na infância,
porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer,
porque metade de mim é platéia e a outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

Oswaldo Montenegro
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Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim


(Vander Lee)
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20 de junho de 2009

16 de junho de 2009

12 de junho de 2009

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Tempestade de Emoções

Se você deixar ...
Serei capaz de cantar com a força de um vulcão.
Meu canto irá aos locais mais remotos deste mundo,
Alcançando até mesmo seu coração.

Neste momento ...
Você ouvirá a mais bela música,
E nos céus, bailando entre nuvens,
Nossas áureas se encontrarão.

Seus olhos irão brilhar como os meus ...
E relâmpagos serão vistos.
Seu coração baterá como o meu ...
E trovoadas serão ouvidas.
Lágrimas de nossos olhos escorrerão ...
E chuvas serão sentidas.

Nesta tempestade de emoções ...
Você finalmente descobrirá a verdade,
Que o amor há de lhe mostrar.

(Alberto Leal - 1 dezembro 2004)

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11 de junho de 2009

6 de junho de 2009

4 de junho de 2009

3 de junho de 2009

2 de junho de 2009

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TEXTO QUE ENCONTREI NA NET E ACHEI DE UMA BELEZA ÍMPAR


Caminha placidamente entre o ruído e a pressa. Lembra-te de que a paz pode residir no silêncio.

Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos.

Diz a tua verdade quietamente, claramente.

Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar.

Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito.

Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu.

Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos.

Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida.

Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos.

Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo.

Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva.

Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude.

Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas.

Mas não inventes falsos infortúnios.

Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão.

Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui.

Vive em paz com Deus, seja como for que O imagines; entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida.

Apesar das suas falsidades, das suas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela.

Sê cuidadoso.

Luta por seres feliz.


(Inscrição datada do ano de 1692. Foi encontrada numa sepultura, na velha igreja de S. Paulo de Baltimore - hoje já não se pensa que seja esta a origem, mas assim é mais bonito...)