1 de novembro de 2009

Lia de Oliveira


Escuta!
Há um silêncio profundo
que na profundidade cósmica se aquebranta
e clama pela tua voz...

Escuta!
Há um silêncio fecundo
que na fecundidade cósmica
se aquebranta
e clama pelas tuas sementes...

Escuta!
Há um silêncio obscuro
que na obscuridade cósmica
se aquebranta
e clama pela tua luz...

Escuta!
Há um silêncio sem fim
que na infinidade cósmica
se aquebranta
e clama por ti!

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